quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Para seguir a tradição (e porque o tumblr não está a funcionar correctamente), venho aqui postar nada mais, nada menos que uma mensagem para honrar este grandioso dia do 12/12/12. Já me posso despedir. Um beijo e um abraço(apertadinho)



sexta-feira, 12 de outubro de 2012


Um Dia Isto Tinha Que Acontecer



"Existe mais do que uma! Certamente! 
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida. 
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. 
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?"

Mia Couto 

terça-feira, 26 de junho de 2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

10

É, eu tenho saudades. Do quê ? Vossas, precisamente das pessoas que me fizeram feliz (ou continuam a fazê-lo dia após dia). Em particular daquelas 26 pessoas fantásticas e acréscimos. Oraaaa ;) Eu não gosto de clichés e muito menos de drama. Mas a verdade é que vocês merecem um bocadinho dos meus maravilhosos clichés sendo cada um de vós muito importante na minha vida. A verdade é que me surpreenderam, e se sabia a importância que iriam ter neste momento? Não sabia, pelo contrário, nunca pensei que conseguisse encontrar pessoas tão fabulosas como antes encontrara. A mudança foi nítida, clara e por um curto prazo de tempo sofrida, mas a verdade é que me fez crescer, a verdade é que valeu a pena. Se podia ter passado sem este ano? Claramente não podia, não iria ser a mesma, sem qualquer tipo de dúvida. Eu aprendi, aprendi que por muito que a nossa vida esteja a ser uma valente merda(desculpem o termo) tudo acaba bem. Isso só foi possível com a vossa presença constante na minha vida. Portanto uma mudança não tem necessariamente de ser má, pelo contrário pode ser deveras boa. E FOI. Foram aquelas aulas de religião que foram o topo, ou até mesmo o senhor Teixeira e as suas teorias, ou o sábio professor de Filos que é a coisinha mais fofa (certo Mariana ?) A professora Érica com quem eu partilho uma sábia frase/palavra (ela gosta de mim) xD A professora Leonor (que por acaso também gosta de mim) A ironia da professora de BioBio que me marcou de uma forma inexplicável. A professora de inglês que me deu um 19 e só por isso já merece ser mencionada, ahhh e pelo PEJ (ECOOOOOOOOON) xD E nada mais nada menos que a minha DT que foi espectacular e incansável em todos os aspectos. AND THEN, foram vocês, os meus totos lindos e preferidos e que não vou destacar pq são imensos (ou se calhar até vou). É a Marie, a Sophie, e a Vanessa que são as minhas coisinhas fofinhas. É o André/Dimitri/Andrew/REVENGE e o Abel, os chatos das aulas, que diminuem a minha paciência consideravelmente. O FiFi que escreve bem e que é bom rapaz. A Julianaaaa que se revelou e que me consegue sempre arrancar um sorriso. O Rui e a Mesquita que por algum motivo estão mencionados juntos xD O Álvaro que é o tipo mas porreiro em conjunto com o Leo. O Pirex, o Zé (quem tem os estados mais lindos do fb) e o Pereira. A Mafalda super egocêntrica (muahahahahah). A Melanie e a Bri Bri que se dizem BFs mas que não se comportam como tal (GG para a Bri Bri). O Nunes e o seu apelido "sarcástico". A Catarina, a Tânia, a Pacheco e a Filipa que formam um grupo muito nice. A Marta e as nossas conversas na aula de F.Q. A Bruna que ainda não me arranjou o nr do Luís (-.-). O Manel e o seu único objectivo: contrariar, mas que por acaso até me dá umas ditas cujas chiclaaaaas (não sei mesmo como se escreve) . É o "a lot of lots" .Oraaaaaaaaaaaaaa e pq são 3 da manhã e pq na noite anterior estive em casa da RACH eu quero dormir (quero mesmo). Ahhh a Raquel também é linda, mas isso é para outra altura ;). Eu gosto e gostei muito deste tempinho com vocês, mas a verdade é que existem imensas razões para ser este o último texto sobre vós :s Eu não me quero alongar sobre isto. As pessoas entram e saem da nossa vida, mas a verdade é que deixam a sua marca e independentemente de tudo, eu vou sempre relembrar cada um de vocês à minha maneira. Sejam muito felizes, sigam o que realmente querem e arrisquem, ARRISQUEM MUITO, pq como diz o Fifi : "a tua zona de conforto pode-se tornar no teu maior inimigo". Gosto muito de vocês e gosto muito de mim quando estou convosco :)

domingo, 24 de junho de 2012

FÉRIAS

E hoje o meu dia foi.. assim :
Qual areia, qual mar ? Relvinha de casa é que é um mimo para bronzear xD